09/11/2011 Carros do Álvaro — Na sexta-feira, 4, mercado alcançou a marca de 3 milhões de emplacamentos em 2011.
As vendas de veículos bateram 3 milhões de unidades na última sexta-feira, 4, segundo a Anfavea, associação dos fabricantes do setor. “Encerramos o dia com exatamente 3 milhões e 14 unidades”, comemorou Cledorvino Belini, presidente da entidade. Para ele, a marca comprova a força do mercado brasileiro.
O número também evidencia o ritmo acelerado de vendas no início de novembro. Nos três primeiros dias úteis do mês, até sexta-feira, foram comercializadas 36.277 unidades. O aquecimento pode ser reflexo do ponto facultativo do dia 28 de outubro, quando alguns Detrans não trabalharam e houve redução dos emplacamentos.
A redução abrupta dos licenciamentos no dia 28 refletiu no resultado de outubro, que encerrou com queda de 10% nas vendas na comparação com setembro, para 280,5 mil unidades. O volume foi ainda 7,5% inferior ao anotado no mesmo mês do ano passado. No acumulado até 31 de outubro, houve avanço de 5,6%, ritmo de crescimento próximo ao projetado pela Anfavea para este ano, de 5%.
A média diária também sofreu retração, de 5,5%, para 14.028 veículos. Apesar disso, o volume não fica distante do registrado a partir de maio, quando o mercado se estabilizou em novo nível, após o impacto das medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central. No acumulado dos 10 meses do ano o ritmo diário de emplacamentos cresceu 5,1% sobre o mesmo intervalo de 2010, para 14.178 mil unidades.
“O primeiro semestre do ano passado foi lento e o segundo bastante acelerado. O que percebemos até agora é que 2011 está mais uniforme”, avalia Belini. Entre as razões para o desempenho equilibrado, o presidente enumerou o aumento de 1,3 ponto porcentual na taxa de juros e a evolução da inadimplência, que está em 4,4% no setor. “É importante lembrar que o índice ainda é inferior ao anotado na economia em geral, de 6,8%. Nós também acreditamos que este é um pico e que o indicador apontará para baixo nos próximos meses”, defende.
Fim de ano aquecido
Em coletiva de imprensa na segunda-feira, 7, Belini mostrou otimismo como em poucos encontros anteriores. Com as vendas aceleradas no início de novembro, o executivo não enxerga muitos obstáculos para que o setor cumpra a projeção da entidade para este ano, de comercializar 3,69 milhões de unidades. “Seguramente ficaremos entre 3,6 milhões e 3,7 milhões”, acredita.
O nível de estoques, em crescimento nos últimos meses, teve redução em outubro se consideradas as unidades, de 378,8 mil para 374,3 mil veículos. Apesar disso, o número de dias, entre indústria e concessionárias, aumentou de 36 para 40, o maior nível desde novembro de 2008, quando os estoques chegaram a 56 dias.
O avanço não causou preocupação no dirigente da Anfavea. “O aumento da renda no fim do ano, com a chegada do 13º salário, traz uma aceleração das vendas. Algumas empresas já se preparam para isso”, explica. Belini destacou ainda que o setor será impulsionado pela expansão do crédito prevista para o Brasil. As operações do Sistema Financeiro Nacional (SFN) deverão crescer 17,1% em 2011 e 15,5% no próximo ano, de acordo com a Febraban, Federação Brasileira de Bancos.
Fonte disponível no(a): AutomotiveBusiness.com.br
As vendas de veículos bateram 3 milhões de unidades na última sexta-feira, 4, segundo a Anfavea, associação dos fabricantes do setor. “Encerramos o dia com exatamente 3 milhões e 14 unidades”, comemorou Cledorvino Belini, presidente da entidade. Para ele, a marca comprova a força do mercado brasileiro.
O número também evidencia o ritmo acelerado de vendas no início de novembro. Nos três primeiros dias úteis do mês, até sexta-feira, foram comercializadas 36.277 unidades. O aquecimento pode ser reflexo do ponto facultativo do dia 28 de outubro, quando alguns Detrans não trabalharam e houve redução dos emplacamentos.
A redução abrupta dos licenciamentos no dia 28 refletiu no resultado de outubro, que encerrou com queda de 10% nas vendas na comparação com setembro, para 280,5 mil unidades. O volume foi ainda 7,5% inferior ao anotado no mesmo mês do ano passado. No acumulado até 31 de outubro, houve avanço de 5,6%, ritmo de crescimento próximo ao projetado pela Anfavea para este ano, de 5%.
A média diária também sofreu retração, de 5,5%, para 14.028 veículos. Apesar disso, o volume não fica distante do registrado a partir de maio, quando o mercado se estabilizou em novo nível, após o impacto das medidas macroprudenciais adotadas pelo Banco Central. No acumulado dos 10 meses do ano o ritmo diário de emplacamentos cresceu 5,1% sobre o mesmo intervalo de 2010, para 14.178 mil unidades.
“O primeiro semestre do ano passado foi lento e o segundo bastante acelerado. O que percebemos até agora é que 2011 está mais uniforme”, avalia Belini. Entre as razões para o desempenho equilibrado, o presidente enumerou o aumento de 1,3 ponto porcentual na taxa de juros e a evolução da inadimplência, que está em 4,4% no setor. “É importante lembrar que o índice ainda é inferior ao anotado na economia em geral, de 6,8%. Nós também acreditamos que este é um pico e que o indicador apontará para baixo nos próximos meses”, defende.
Fim de ano aquecido
Em coletiva de imprensa na segunda-feira, 7, Belini mostrou otimismo como em poucos encontros anteriores. Com as vendas aceleradas no início de novembro, o executivo não enxerga muitos obstáculos para que o setor cumpra a projeção da entidade para este ano, de comercializar 3,69 milhões de unidades. “Seguramente ficaremos entre 3,6 milhões e 3,7 milhões”, acredita.
O nível de estoques, em crescimento nos últimos meses, teve redução em outubro se consideradas as unidades, de 378,8 mil para 374,3 mil veículos. Apesar disso, o número de dias, entre indústria e concessionárias, aumentou de 36 para 40, o maior nível desde novembro de 2008, quando os estoques chegaram a 56 dias.
O avanço não causou preocupação no dirigente da Anfavea. “O aumento da renda no fim do ano, com a chegada do 13º salário, traz uma aceleração das vendas. Algumas empresas já se preparam para isso”, explica. Belini destacou ainda que o setor será impulsionado pela expansão do crédito prevista para o Brasil. As operações do Sistema Financeiro Nacional (SFN) deverão crescer 17,1% em 2011 e 15,5% no próximo ano, de acordo com a Febraban, Federação Brasileira de Bancos.
Fonte disponível no(a): AutomotiveBusiness.com.br
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