Equipe da Universidade Federal da Paraíba vence a Baja SAE BRASIL – Etapa Nordeste

A Equipe UFPBaja Inexorável, da Universidade Federal da Paraíba, venceu a VI Competição Baja SAE BRASIL – Etapa Nordeste, encerrada neste domingo, 6 de novembro, no Estádio Municipal de Camaçari, na Bahia. A equipe somou 775,88 pontos na classificação geral das provas estáticas e dinâmicas e foi seguida pela equipe Baajatinga, da Universidade Federal do Vale do São Francisco, com 566,27 pontos. A terceira colocada na competição de engenharia foi a equipe Corisco Cavalo Doido, da Universidade de Pernambuco, com 547,79 pontos.As três equipes foram homenageadas com troféus pelo Comitê Baja da SAE BRASIL, que apontou ainda as melhores em três quesitos: Pontualidade, com premiação para a equipe UFPBaja Inexorável; Espírito de Equipe, para a equipe Bajampa, do Instituto Federal da Paraíba; e Equipe 5S, para a Corisco Vingador, da Universidade de Pernambuco.Das 16 de equipes inscritas (12 em 2010), 10 levaram carros e nove conseguiram realizar todas as provas da competição, que começou na sexta-feira, dia 4, com apresentação oral dos projetos. As 10 equipes representaram a Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí e o Distrito Federal.

Os veículos Baja SAE são protótipos de estrutura tubular em aço, monopostos, para uso fora-de-estrada, com quatro ou mais rodas e devem ser capazes de transportar pessoas com até 1,90m de altura, pesando até 113,4 kg e motor padrão de 10 HP. Os sistemas de suspensão, transmissão, freios e o próprio chassi são desenvolvidos pelas equipes, que têm, ainda, a tarefa de buscar patrocínio para viabilizar o projeto. Além da Etapa Nordeste, a SAE BRASIL realiza mais duas competições regionais durante o ano: Etapa Sudeste, promovida em julho, em Sarzedo, Minas Gerais; e a Etapa Sul, em setembro, em Gravataí, Rio Grande do Sul.

Na visão de Vagner Galeote, presidente da SAE BRASIL, as competições estudantis representam, sobretudo, uma porta aberta para os futuros engenheiros demonstrarem seu talento e criatividade. “É na prática das teorias aprendidas na universidade que se desenvolvem as capacidades e a paixão pela engenharia, tão necessárias à formação profissional”, afirma o presidente da SAE BRASIL