Espaço, tecnologia, rodar confortável e boa dirigibilidade são as principais armas do 408 para brigar em um dos segmentos mais concorridos do Brasil, o de sedãs médios. Feito na Argentina, o Peugeot já está à vendas nas concessionárias da marca como uma grande evolução ante o 307 Sedan, seu antecessor. Está disponível em três versões, Allure (R$ 59.500), Feline (R$ 74.900) e Griffe (R$ 79.900). Para todas, o motor é o já conhecido 2.0 flex de até 151 cavalos de potência.
Quem comprar o 408 até 30 de junho terá as três primeiras revisões de graça, desde que os serviços não ultrapassem o que está previsto no plano de manutenção do carro. O benefício inclui mão de obra e insumos (como lubrificantes e filtros) para as revisões de um ano ou 10.000 km, dois anos ou 20.000 km e três anos ou 30.000 km.
Itens de série
Além dos itens básicos de conforto como trio elétrico, a versão Griffe possui ar-condicionado digital dual-zone, seis airbags, ABS com ESP e ASR, sensores de chuva e crepuscular, sensor de estacionamento, faróis de xenônio direcionais, teto solar, GPS com tela retrátil e mais alguns.
Carroceria e vida a bordo
Com visual conservador, a carroceria tem vincos nas laterais marcantes e assimétricos, que dão um ar de sofisticação e movimento. Ao contrário do 307, o porta-malas do 408 casa muito bem com o restante da carroceria. Há repetidores de seta nas hastes dos retrovisores e rodas de liga leve aro 17.
O espaço interno também é mais amplo que o de seu antecessor, com porta-malas que leva até 526 litros. Os materiais usados no acabamento são de boa qualidade, e os bancos são confortáveis, mas o revestimento em couro sintético apresenta algumas irregularidades na costura.
Há ainda pára-brisa com tratamento acústico, pedais de alumínio e retrovisor eletrocrômico. O painel tem desing harmonioso e linhas suaves, com a tela retrátil do GPS no alto do painel. Os mostradores com fundo branco são bem iluminados rendendo boa visualização.
Comportamento ao rodar
O câmbio automático de quatro velocidades é a grande falha do modelo, herdado do 307 com algumas alterações. De série nas versões Feline e Griffe e opcional na Allure, que tem câmbio manual de cinco marchas, a transmissão limita as respostas do bom propulsor, de 151 cv. Ele é lento ao fazer as trocas e força demais o motor quando se pisa fundo no acelerador. Além disso, nas reduções o giro cai muito.
Veredicto
Completo e com bom preço, o 408 promete uma boa briga neste seguimento tão renovado do nosso mercado. Mas peca, e muito, na relação entre motor e câmbio (automático), uma pena para carro deste seguimento.
*Este texto foi dirigido à versão topo de linha, Griffe.
Ficha técnica
Motor:
Dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16 valvulas, 1997 cm³, flex.
Potência: 151/143 cv a 6000/6250 rpm
Torque: 22/20 mkgf a 4000 rpm
Diâmetro x curso: 85 x 88 mm
Taxa de compressão: 10,8:1
Câmbio:
Automático, seqüencial / 4 marchas / tração dianteira
Direção:
Eletro-hidráulica / 2,7 voltas
Suspensão:
Dianteira: independente, McPherson
Traseira: independente, eixo de torção
Freios:
Disco ventilado (diant.) / disco sólido (trás.)
Pneus:
225/45 R17
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