Pedro Kutney, AB
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A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de revogar o aumento imediato de 30 pontos porcentuais do IPI de veículos importados de fora do Mercosul e México foi recebida com misto de alívio e desinteresse pelos presidentes da Mercedes-Benz e BMW do Brasil. Para ambos, a medida ajuda um pouco, mas não resolve todos os problemas já causados.
“Veio tarde”, limitou-se a dizer Jörg Henning Dornbusch, presidente da BMW, que disse já ter reajustado a tabela da marca alemã no Brasil em 10%, e que faria novos aumentos até o fim do ano para compensar a alta de cerca de 28% nos custos de importação causada pelo impacto do IPI maior. “Isso é complicado, como será feita a operação de devolução do dinheiro de quem já pagou com aumento?”, perguntou. O executivo disse que ainda vai avaliar a medida, mas que provavelmente retrocederá os reajustes de preços com a redução do imposto.
Para Jürgen Ziegler, presidente da Mercedes-Benz, a decisão do STF vai ajudar principalmente nas vendas de automóveis da marca. “Ajuda, pois já tínhamos muitas encomendas antes da alta do imposto. Ainda não reajustamos os preços e vamos mantê-los até quando for possível. Com isso acho que poderemos vender mais um pouco mais até o fim do ano”, disse, referindo-se ao prazo legal de 90 dias para que a alta do IPI passe a vigorar, o que seria a partir de 15 de dezembro.
Já para os cerca de 500 caminhões pesados Actros que já estavam encomendados na Alemanha antes da alta do IPI, Ziegler disse que a medida chega muito tarde, não resolve o problema, pois já havia começado o processo de renegociação com os clientes e, a partir de janeiro, o modelo passará a ser montado no Brasil, na fábrica de Juiz de Fora (MG), assim não daria tempo de retomar parte das importações que foram canceladas.
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de revogar o aumento imediato de 30 pontos porcentuais do IPI de veículos importados de fora do Mercosul e México foi recebida com misto de alívio e desinteresse pelos presidentes da Mercedes-Benz e BMW do Brasil. Para ambos, a medida ajuda um pouco, mas não resolve todos os problemas já causados.
“Veio tarde”, limitou-se a dizer Jörg Henning Dornbusch, presidente da BMW, que disse já ter reajustado a tabela da marca alemã no Brasil em 10%, e que faria novos aumentos até o fim do ano para compensar a alta de cerca de 28% nos custos de importação causada pelo impacto do IPI maior. “Isso é complicado, como será feita a operação de devolução do dinheiro de quem já pagou com aumento?”, perguntou. O executivo disse que ainda vai avaliar a medida, mas que provavelmente retrocederá os reajustes de preços com a redução do imposto.
Para Jürgen Ziegler, presidente da Mercedes-Benz, a decisão do STF vai ajudar principalmente nas vendas de automóveis da marca. “Ajuda, pois já tínhamos muitas encomendas antes da alta do imposto. Ainda não reajustamos os preços e vamos mantê-los até quando for possível. Com isso acho que poderemos vender mais um pouco mais até o fim do ano”, disse, referindo-se ao prazo legal de 90 dias para que a alta do IPI passe a vigorar, o que seria a partir de 15 de dezembro.
Já para os cerca de 500 caminhões pesados Actros que já estavam encomendados na Alemanha antes da alta do IPI, Ziegler disse que a medida chega muito tarde, não resolve o problema, pois já havia começado o processo de renegociação com os clientes e, a partir de janeiro, o modelo passará a ser montado no Brasil, na fábrica de Juiz de Fora (MG), assim não daria tempo de retomar parte das importações que foram canceladas.
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